
Dani Chineider
BIO|Artista plástica e arte-educadora em escola pública desde 2014. É autora do projeto de extensão "Oficina Aquarela com Poesia", vinculado à Universidade Estadual de Londrina desde 2013, contemplado com bolsas de estudo pelo Ponto de Cultura do Jardim Silvino (Cambé-PR) e pelo PIBID (UEL).
Em 2016, defendeu o TCC presencial de especialização na ESAP, intitulado Exposição Virtual de Vida Integral, com enfoque no processo de criação e na interação virtual, resultando em exposição individual no Museu de Arte de Londrina.
Participa de exposições coletivas desde 2008, com mostras realizadas no Brasil, Estados Unidos, Espanha e Portugal. É coautora da instalação e do livro-objeto As Lavadeiras, projeto contemplado pelo PROFICE com apoio da COPEL.
SAIBA MAIS
Descobri o conceito Abstrato|Figurativo em 2020, que explora a relação entre a imagem figurativa, que comunica, e a abstrata, que impacta pelo sensível. À medida que a prática e o conhecimento tomaram forma, as leituras, especialmente as reflexões sobre pintura e escritos de Fayga Ostrower, fomentaram esse conceito. Ela destaca que o ato de pintar é um exercício de recepção, recolhimento e expressão, e é isso que guia minha criação.
A partir dessa base, comecei a investigar as mulheres trabalhadoras, com foco na mulher negra. Minha pesquisa se apoiou em estudos de gênero e história, como o livro "Os direitos das mulheres: feminismo e trabalho no Brasil 1917-1937", de Glaucia Fraccaro, que aborda as lutas femininas no contexto operário, e também na obra "História das Mulheres no Brasil", organizada por Mary Del Priore, que oferece uma ampla visão sobre a trajetória das mulheres em diferentes períodos históricos do país.
Dessa investigação, nasceu a série "Mulher e Trabalho" (2021 a 2023), que se desdobrou nas séries "Memorial das Operárias Brasileiras 1917-1937", composta por 10 pinturas (70 cm x 70 cm), que são releituras de fotografias históricas da primeira metade do século XX, e outras séries com 20 pinturas (20cm x 20cm) cada, que retratam operárias anônimas e vasos de flores (Por que não flores?)
No meio do processo de criação desse trabalho, surgiu a instalação "Interferências no Acaso", quando uma pedra de argila secou acidentalmente. Esse momento marcou o início de uma investigação sobre a interação entre o acidental e o deliberado, transformando o imprevisto em um elemento central do processo criativo. Essa abordagem ressalta o papel do acaso na criação artística.
A instalação também dialoga com o espírito do grupo Fluxus.
PORTFÓLIO
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